Os bêbedos das três horas da manhã, em todos os Estados Unidos, fitavam as paredes, depois de terem finalmente desistido. Não era preciso ser bêbedo para se machucar, para cair sob a mira de uma mulher; mas a gente podia se machucar e se tornar um bêbedo. Você podia pensar por algum tempo, sobretudo quando era jovem, que estava com sorte, e às vezes estava mesmo. Mas havia todo tipo de médias e leis em ação das quais você nada sabia, mesmo quando imaginava que tudo ia indo bem. Uma noite, uma quente noite veranil de quinta-feira, você se tornava o bêbedo, você estava lá fora, sozinho num quarto de aluguel barato, e por mais que tivesse visto isso antes, não diantava, era até pior, porque você tinha pensando que não teria de enfrentar aquilo de novo. A única coisa que podia fazer era acender mais um cigarro, servir outra bebida, examinar as paredes descascadas em busca de olhos e lábios. O que homens e mulheres se faziam uns aos outros estava além da compreensão.
Buk - numa fria
Buk - numa fria
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