15 de nov. de 2010

Aprisionado

No inverno caminhando em meu teto, meus olhos do tamanho de luzes de poste. Tenho quatro patas como um rato mas lavo minhas roupas íntimas - barbeado e de ressaca e de pau duro e sem advogado.
Tenho cara de esfregão, canto canções de amor e carrego aço.
Preferiria morrer a chorar. Não suporto a matilha, não posso viver sem ela.
Inclino minha cabeça contra o refrigerador branco e quero gritar como o último lamento de vida para todos sempre mas sou maior do que as montanhas.

Buk - O amor é um cão dos diabos.

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